quarta-feira, 17 de dezembro de 2008
Deixe me descolar do chão um pouquinho!
Afinal, não há o que temer no chão...
É ele que impede nossa passagem direta para o inferno.
Me deixe sonhar! Me deixe sonhar!
Ainda achava que era livre nos meus pensamentos.
Parece que não... Todos sugam tudo de mim...
Por favor, eu peço:
Já que todo o resto foi tomado de mim,
Deixe, pelo menos, a minha imaginação pra que possa ser feliz.
Qual é o medo em sonhar?!
Já que todos vivem tão sólidos e infelizes...
Qual o problema em sonhar?!
- pareço até uma criança fechada num quarto escuro.
quinta-feira, 13 de novembro de 2008
voltei. :O
Há tanto tempo não escrevo aqui...!
Mais uma vez ‘perco o meu tempo’ tirando horas do meu dia para refletir sobre questões que me envolvem e me interessam para tentar tirar conclusões conjuntas à quem as lê aqui. Venho com uma questão que todos participamos e tooodos conhecemos muito bem.
O sistema em vivemos é um sistema que não permite diferenças, nem mesmo igualdades.
Sistema este, com base abstrata e insuficiente, onde não importa o que é melhor pra todos, mas sim o que é melhor pras corporações.
Os valores se inverteram.
Não é mais certo investir em educação, saúde, transporte ou bem estar geral.
O certo agora é colocado em julgamento aos olhos da mídia e nessa guerra quem vence são os bens de consumo.
“Há quem diga que é irrealista, idealista, que não pode acontecer. Mas eu digo que quem é irrealista são os que querem continuar pelo velho caminho. Isso é que é sonhar.”
Um vídeo muito interessante no youtube, que vi há um tempo, foi o precursor do ‘debate’ exposto aqui! “A história das coisas” (em português) ou “The history of stuff” (in english, man hahaha)
Espero reviver este blog aqui... Não que nesse longo período de intervalo tenha eu parado de pensar, mas a preguiça é um grande impedidor da minha manifestação aqui hahaha. Estou com idéias frescas na cabeça, em breve compartilharei-as. ;)
sexta-feira, 16 de maio de 2008
mas também não voa.
A pressa de viver e
Aproveitar é que nos consome,
Sempre achando que pode ser melhor,
Sempre se preocupando com o que não se tem.
É você que se atrasa.
Perca a noção do tempo, que é aí a melhor sensação
Tente não pensar no que se perdeu ou nunca se teve,
Aproveite mais o seu ‘ao redor’,
Pare de pensar mais pra frente, viva o agora.
É você que se atrasa.
Relaxa que dá tempo.
sexta-feira, 2 de maio de 2008
'Eu quis cantar
Minha canção iluminada de sol
Soltei os panos sobre os mastros no ar
Soltei os tigres e os leões nos quintais
Mas as pessoas da sala de jantar
São ocupadas em nascer e morrer
Mandei fazer
De puro aço luminoso punhal
Para matar o meu amor e matei
Às cinco horas na Avenida Central
Mas as pessoas da sala de jantar
São ocupadas em nascer e morrer
Mandei plantar
Folhas de sonho no jardim do solar
As folhas sabem procurar pelo sol
E as raízes, procurar, procurar
Mas as pessoas da sala de jantar
Essas pessoas da sala de jantar
São as pessoas da sala de jantar
Mas as pessoas da sala de jantar
São ocupadas em nascer e morrer'
no dicionário > 'pessoa':
5. Filos. Cada ser humano considerado na sua individualidade física ou espiritual, portador de qualidades que se atribuem exclusivamente à espécie humana, quais sejam, a racionalidade, a consciência de si, a capacidade de agir conforme fins determinados e o discernimento de valores. 6. Jur. Ser ao qual se atribuem direitos e obrigações.
eu ainda consigo pensar que nossa missão é ser feliz.
terça-feira, 26 de fevereiro de 2008
Saudade de não sei nem o que, mas tenho certeza de que já vivi, e que não percebi o quanto aproveitei.
Sabe quando você não segue um padrão, faz tudo que te dá na telha e faz direito? Era assim que eu era. Agora eu tenho me aproximado de outros valores que não me são compatíveis, mas o meio me permitiu essa aproximação.
Eu realmente não sei se isso faz parte de uma evolução, involução ou faz parte de ma futilidade... sei que me entristece muito olhar pra trás e ver que eu não percebi e não agradeci pela felicidade que sofri. É uma boa lembrança, mas é chato pensar que não volta. Que você agora é uma mocinha. Que não pode mais andar com roupas de moleque e andar de skate ou tocar violão com um bando de menino em casa. É que sua mãe tem os mesmos valores que você tá adquirindo.
domingo, 17 de fevereiro de 2008
É o quase que me incomoda, que me entristece, que me mata trazendo tudo que poderia ter sido e não foi.
Quem quase ganhou ainda joga, quem quase passou ainda estuda, quem quase morreu está vivo, quem quase amou não amou.
Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos, nas chances que se perdem por medo, nas idéias que nunca sairão do papel por essa maldita mania de viver no outono.
Pergunto-me, às vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna; ou melhor não me pergunto, contesto. A resposta eu sei de cór, está estampada na distância e frieza dos sorrisos, na frouxidão dos abraços, na indiferença dos "Bom dia", quase que sussurrados. Sobra covardia e falta coragem até pra ser feliz.
A paixão queima, o amor enlouquece, o desejo trai.
Talvez esses fossem bons motivos para decidir entre a alegria e a dor, sentir o nada, mas não são. Se a virtude estivesse mesmo no meio termo, o mar não teria ondas, os dias seriam nublados e o arco-íris em tons de cinza.
O nada não ilumina, não inspira, não aflige nem acalma, apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de si.
Não é que fé mova montanhas, nem que todas as estrelas estejam ao alcance, para as coisas que não podem ser mudadas resta-nos somente paciência porém,preferir a derrota prévia à dúvida da vitória é desperdiçar a oportunidade de merecer.
Pros erros há perdão; pros fracassos, chance; pros amores impossíveis, tempo.
De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma. Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance.
Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar.
Desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu.
(Veríssimo)
quarta-feira, 23 de janeiro de 2008
Vim aqui deixar maaais um enigma que me cerca. Na verdade, dessa vez não é um enigma, é mais uma reclamação. (hahaha)
Ontem, enquanto conversava com a Luiza, conclui (novamente, porque já tinha conversado isso com a Marianna) que as pessoas perdem a essência à medida que crescem. Quando são jovens estão sempre cheias de gás pra mudar o mundo, pra sair, sempre acreditadas no que pensam e tal. Já um adulto, ele não liga mais pra essas coisas de revolução. Não liga nem pra ser feliz; É como uma acomodação, sabe?
As pessoas não tem o apoio que precisam para a realização dos desejos. Nem do governo, nem mesmo da família! Elas têm que viver em função das regras, não vivemos numa sociedade livre. Muito menos democrática;
Quando uma mulher deseja fazer um aborto, o governo já não a ajuda com isso e ainda olham de cara feia pra mulher, mas é o desejo dela! maaas ‘temos que fazer nossa sociedade conviver em harmonia e então temos que impor regras.’. Sempre foi assim, não temos a liberdade de escolher o que fazer, simplesmente obedecemos.
Até mesmo quando você vira pra sua mãe e fala : ‘Mãe, quero virar vegan.’ Ela ri da sua cara! Não vêem seriedade no desejo das outras, só quando é na sua pele que você percebe.
A parada é que as pessoas esquecem do calor humano que as outras precisam quando olham de cara feia pras outras.
A gente precisava amar.