quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Gente, vocês vão me desculpar, mas esse blog aqui foi feito exatamente pra reclamar as profundezas de todos os pensamentos, sendo eles idiotas ou não.
É, e como eu sou uma pessoa que estou em constantes crises existênciais, publicarei uma dúvida muito cruel que me ronda esses dias de agora.
É impressionante como o assunto das pessoas roda em volta de relacionamentos, amores, desilusões. Será realmente que a gente vive pra encontrar um alguém, a nossa metade da laranja?
Todo mundo sonha com um futuro casado e com filhos. Porquê?
As pessoas são tão preocupadas com o que vão fazer no futuro sem saber se esse futuro vai existir. Sendo o assunto principal a felicidade;
E será mesmo que TODO ser humano só é feliz do lado de alguém?
Olha, eu realmente acredito no amor como puro e bonito, mas será que é essa a saída? Ou pelo menos, será que isso é essencial e será que é válido sofrer por amor?
Será impossível morrer de amor (Porque se matar, não é algo bom.)?
E ainda tem aqueles valores que a sociedade impõe quando a gente namora: ‘Quando é o casamento?’. Depois de casar, você recebe a pergunta: ‘Vão tentar o primeiro filho?’. Depois de um filho tido: ‘Vão tentar uma menina agora pra fazer um casal?’. Se vier menino de novo é a mesma pergunta, se vier menina vem a arrogante afirmação: ‘Agora chega né, vamos pensar no futuro das crianças’.
PORRA. Pelo amor de deus, cara. Será que REALMENTE tem que ser assim?
Você tem que passar direto em tudo, tem que fazer a faculdade de alguma coisa pra ganhar dinheiro (porque se você disser que vai fazer música nego olha com uma caara pra você), tem que trabalhar, ganhar grana e viver em paz pra sempre com os filhos?
Poxa, que sem aventura.

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

É. Hoje, como uma segunda-feira comum, quer dizer, não tão comum assim, levantei às 6:30h para acordar direitinho pro teste de física que eu pouco me importei em estudar demais. Levantei e, como sempre, peguei minha toalha, abri a geladeira pra pensar em que comer de café da manhã, e fui para meu banho; Tomei meu banho, saí ainda molhada do banheiro e fui caminhando até o quarto batendo os dentes por estar um frioziiiinho de manhã e um cheiro muito bom de chuva vindo da sala.
Colocada a roupa, fui em direção à cozinha esquentei um pão e o comi com queijo, tomei um copo de leite de soja, um copo de café e uns pedaços de abacaxi.
Pronta pra sair, me dirigo à porta de casa, mas esqueci de dar um beijo de bom dia na mãe, então voltei, fui falar com ela e aí sim pude sair.
Como de prática, coloquei nos ouvidos os fones e ao som de Ultraje a Rigor saí andando pela rua, acontece que o sinal estava fechado, então, na chuva, fiquei aguardandoo sinal abrir. Quando pelo canto do olho vejo uma pessoa se aproximar com uma capa de chuva amarela.. Era um velhinho vindo na minha direção pra me proteger da chuva com o seu guarda-chuva. Fiquei REALMENTE impressionada. Muito lindo, fiquei até sem graça, não sabia o que falar, apenas agradeci e manti um sorriso de orelha à orelha. Engraçado, foi só um simples gesto, mas chegou a me emocionar. Não é todo mundo que se preocupa em proteger outro da chuva. E como se não bastasse isso, me acompanhou até o ponto de ônibus, porque era caminho dele. É estranho, né?
Não muito. Não deveria.
E quando fui me despedir, só pude agradecer. Mas agradeci muito :~
E só o que ele me disse durante o caminho foi: ‘Vocês gostam de andar na chuva, né? Depois pega um resfriado!’ com um sorriso.
E na despedida, quando me viu impressionada e agradecendo: ‘Não custou-me nada. Tchau!’
É gente, entrego a minha manhã para reflexões ;)